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Sabe aquelas pessoas que vivem a infernizar a vida da gente? aquelas que condenam tudo, que criticam tudo, que vêem maldade em tudo, que vê todo mundo com mal intencionado e que adoram mandar e retransmitir e-mails difamando alguém? Aquelas pessoas que se incomodam com o sucesso dos outros, que não suportam ver alguém sendo aplaudido e elogiado? É sobre elas que estou a escrever aqui.

Conforme todos sabemos, o mundo é muito heterogêneo nos seus mais diversificados segmentos e torna-se fundamental que aprendamos a identificar as diferenças, para não nos iludirmos em achar que é normal aquilo que não é normal, que são bons aqueles que não são bons e que estão certos aqueles que não estão certos.

Não é preciso eu escrever aqui que existem cachorros agressivos e violentos, ao mesmo tempo em que existem também outros caninos, da mesma raça, bem dóceis, amáveis e até carinhosos. Todo mundo sabe disto.

A criatura humana é assim: existem pessoas estúpidas, violentas, duras, insensíveis, intolerantes, agressivas e perversas, ao mesmo tempo em que existem, também, pessoas pacíficas, dóceis, compreensivas, sensatas, honestas e carinhosas.

O grande problema é que o violento não se acha violento, o radical não se acha radical, o desonesto não se acha desonesto, o ciumento não se acha ciumento e até entende que ciúme é coisa normal, chegando, inclusive, ao absurdo de afirmar que ciúme é parte integrante do amor.

Eu já falei sobre estes assuntos em outros artigos mas gosto sempre de voltar a eles, repetindo algumas coisas já colocadas, por diversas razões: primeiro porque sempre estão aparecendo leitores novos, segundo porque é importante que as pessoas entendam um pouco do porquê esses desajustes acontecem e terceiro porque eu assumi, para comigo mesmo, o compromisso de travar luta constante contra o mau caratismo.

Lembremos Jesus, ele que foi o maior psicólogo que já passou pela Terra, tolerando e sendo paciente em relação a todos os tipos de fraquezas humanas, à exceção da hipocrisia, contra a qual ele sempre foi enérgico. Dizem que ele baixou o cacete nos hipócritas, vendilhões do templo e eu não duvido disto, embora o seu estilo não fosse de agredir ninguém.

No dia-a-dia convivemos com pessoas extremamente duras, rigorosas, patrulhadoras das vidas dos outros, críticas em excesso, que adoram colocar o dedo na ferida dos outros, metidas a dar lição de moral, lição de superioridade espiritual, lição de português... enfim, se portam, em relação aos outros, com se elas fossem o supra-sumo da perfeição.

Invariavelmente não são pessoas felizes, o que podemos constatar, facilmente, nos seus semblantes, nos comportamentos e no humor como um todo.

É aí que pessoas outras, por desconhecimento da matéria “comportamental humano”, ficam se sentindo inferiores e até deprimidas, achando que elas não valem nada, porque imaginam que as que criticam devem ser tudo de bom que elas não conseguiram ser.

Puro engano.

Eu também, durante algum tempo, achei isto e vivia todo tímido, todo cheio de cuidados quando próximo de determinadas criaturas, fazendo de tudo para não errar, já que me imaginava diante de pessoas perfeitas, até que comecei os meus exercícios de observações, que me libertaram dessas algemas:

Comecei a observar aqueles cidadãos que são rigorosos em casa, em relação às suas esposas e filhos, principalmente as filhas, mas se relacionam extra-conjugalmente no maior cinismo do mundo.

Aqueles que orientam os filhos, homens, a “comerem” as filhas das vizinhas, mas se acham no direito de botar revólver na cintura para sair atrás do “bandido” que comeu a sua, sob a ridícula argumentação de “lavar a honra”.

Têm aqueles que, no seu meio religioso, são de uma “bondade” tão grande que só faltam subir no altar e ficar lá em cima, juntos aos outros santos, tamanho o papo de evolução: É Jesus pra cá e Jesus pra lá, perdão pra cá e perdão pra lá, discurso de amor, solidariedade, compreensão e essas coisas, tentativas de converter os outros, mas em casa são verdadeiras pragas em relação aos seus entes mais próximos, assim como nos ambientes de trabalho. O pior é que no próprio ambiente religioso é duro e contraditório, também, em relação aos demais trabalhadores, porque a bondade só existe na tribuna, para o público, da boca para fora.

Eu tive que estudar esta questão do comportamental humano e recomendo aos amigos que, dentro das suas possibilidades e disponibilidades de tempo, dediquem-se um pouco à leitura de livros da área Psicológica, embora não vá aqui a presunção de ninguém querer ser psicólogo. Entre vários livros que eu tenho, um dos que gosto muito é esse da foto aí ao lado, "Descobrindo a Psicologia", que recomendo. É algo muito interessante, porque várias obras chegam às mesmas conclusões:

A incompetência, a incapacidade de produzir alguma coisa, a falta total de talento para algo e a pequenez mental de muitas pessoas, proporciona uma frustração e faz com que elas descarreguem, de alguma forma, em alguém ou em todo mundo.

O talento, a competência e o sucesso de alguns incomodam alguns outros milhões.

Você conhece, tenho certeza, diversas pessoas que dizem ter uma raiva enorme da Xuxa, não é verdade?

Pois bem. O que levaria uma pessoa que mora no interior do Ceará, de Goiás, da Bahia, do Pará, etc... ter ódio da Xuxa, se nunca conviveu com ela?

Inveja, inveja e inveja.

Conheço gente que odeia o Galvão Bueno, o Faustão, o jogador Ronaldo, a Ivete Sangalo, O Luciano Hulk, a Sabrina Sato e até a Sandy!

Como é que pode alguém odiar a Sandy, uma menina extremamente meiga, não se envolve em confusão nenhuma, não alimenta qualquer imprensa de fofoca, exemplo de excelente filha, centrada, equilibrada e nunca se viu falar mal de ninguém?

Só pode ser INVEJA, gente! E não é o Alamar quem diz isto sozinho, são os estudos científicos retratados pela Psicologia.

O invejoso não admite, em hipótese alguma, ser invejoso; da mesma forma que o alcoólatra não aceita ser chamado de alcoólatra, porque sempre diz que bebe socialmente e que pára de beber a hora que quiser. O fumante diz fumar por esporte, não quer ser chamado de viciado e se acha no direito de continuar a jogar nicotina na cara dos outros.

É aquela criatura que diz que todo ator é viado, toda atriz é prostituta, todo artista é drogado, o ambiente artístico é constituído por pessoas depravadas... etc. etc. etc...

Tem um cidadão que me manda e-mails, sempre protestando contra essas coisas que escrevo, principalmente quando eu defendo a Globo. Na cabeça dele a Ana Maria Braga é puta, a Fátima Bernardes é puta, a Patrícia Poeta é puta... enfim, toda mulher que aparece na tela da Globo é puta. Como é que eu vou concordar com um idiota destes?

É aquele que se aproveita de qualquer fofoca, envolvendo o nome do jogador Ronaldo, para tentar diminuí-lo ao máximo que puder, porque não consegue suportar o seu sucesso.

Vamos a alguns exemplos:

Qualquer comentariozinho, depreciativo, envolvendo o nome de pessoa que faz sucesso, é motivo para muitas pessoas saírem retransmitindo, ilimitadamente, pela internet através de e-mails. E não é coisa que dura, apenas, alguns dias não, dura meses e anos, como aquele imbecil e ridículo e-mail que diz que a Globo se apoderou e declara no imposto de renda as doações ao “Criança Esperança”.

Por outro lado, se surgir algum escrito das coisas boas que os famosos fazem, ninguém sai divulgando. Você, por acaso, tem conhecimento de escolinha do Romário, no Rio de Janeiro? Tenho certeza que não, mas garanto que deve saber que ele foi preso, recentemente, por problemas de pensão alimentícia.

É sempre assim.

Muitas pessoas não suportam ver outras sendo aplaudidas, ainda mais se aplaudidas de pé. Não admitem elogios a ninguém e até repreendem os que elogiam.

Sabe qual é a argumentação que elas utilizam:

- “É para não incentivar a vaidade, que é um perigo!!!”

Essa figura desse aplauso, aí ao lado, incomoda muita gente.

Ora, vá caçar o que fazer. No fundo é porque essas, invariavelmente, nunca conseguem fazer coisa alguma que arranque aplausos ou elogio dos outros, não têm talento nenhum, não cantam nada, não fazem poesias, nunca se destacaram em esporte nenhum, não têm medalha nenhuma, não se destacam em nada e não conseguem ser eleitas nem vice-síndicas do prédio onde moram. São verdadeiros zeros à esquerda, não fedem nem cheiram.

A única coisa que possuem é o diploma de recalcados, outorgado pela universidade dos frustrados

Aí vem com aquela desculpa esfarrapada que estão “apenas” criticando, porque criticar é um direito que todos têm.

Ora, como é que pode ter razão alguém que só se apresenta na hora de criticar e nunca está presente na hora de elogiar e de reconhecer um bom trabalho que o outro faz? Que tipo de respeito a gente pode ter por uma criatura dessa, se, na verdade, está comprovado que se trata de um imbecil frustrado que nada faz que não seja descarregar suas mágoas e suas frustrações?

O radicalismo frustrado é algo que você pode identificar com facilidade, desde que se disponha a observar bem os detalhes de quem escreve.

Vou colocar aqui algumas coisas, para você se lembrar:

- “A Rede Globo é um antro de prostituição... é uma praga neste país... é SÓ imoralidade... não tem NADA que presta... se envolveu nisto e naquilo...”

É o tipo do e-mail que eu jogo no lixo, na hora. Mas por que eu jogo no lixo? porque sou apaixonado pela Globo?

Não, gente, é porque eu não sou cego e nem burro!

Se eu consigo ver programas como o Globo Repórter, que traz orientações maravilhosas e úteis para milhões de brasileiros, consigo ver um Telecurso 2000, Globo Ciência, Globo Rural, Globo Ecologia, campanhas maravilhosas dentro das próprias novelas, contra as agressões aos idosos, alerta contra as drogas, contra agressões aos professores nos colégios, contra as discriminações aos doentes mentais e tantas outras, como é que vou dar crédito a um idiota qualquer que venha a me dizer que NADA presta?

Aqui em São Paulo, em minha casa, aprendemos, com o Globo Repórter, a importância da linhaça na alimentação diária da família, vimos utilizando isto, com resultados maravilhosos bem identificados na nossa saúde. Como é que vou dar ouvidos a um idiota que vem me dizer que a Globo SÓ tem imoralidade?

E vou mais longe, agora, para você entender o porquê muitos a acusam de imoralidade, o que, certamente, vai deixar algumas pessoas com raiva de mim.

Sabe por quais motivos?

Por causa daqueles beijos na boca que existem nas novelas. Se você observar bem, de alguns anos, a Globo não tem mostrado nem mais os seios das suas atrizes, o quanto já mostrou em algumas outras épocas. Hoje outras emissoras mostram muito mais seios do que ela, quem quiser que observe.

O grande problema é a frustração que mais dói ao recalcado: A FRUSTRAÇÃO SEXUAL!!!!

Isto mesmo. Existe muito mais gente frustrada sexualmente do que você pode imaginar, principalmente nos ambientes religiosos.

Essa palhaçada de envolver sexo com pecado, obsessão, algo proibitivo, perigoso, excessivamente vigiado, patrulhado e censurado é coisa inventada pela hipocrisia e pelo falso moralismo de muitas religiões, porque é coisa do passado, trazida por frustrados sexualmente da antiguidade.

Definir sexo como meio de pegar doença é outro equívoco, já que pegamos doença, em muito mais intensidade, ao tocar nas mãos de outras pessoas e ninguém sai por aí condenando o aperto de mãos.

Antes da AIDS existir, o sexo já era condenado por muitas mentes frustradas. (é assunto pra outro artigo).

No segmento religioso/filosófico que participo, como em todos os outros, existe um número enorme dessas pessoas frustradas que vivem a condenar o sexo, a proibir pessoas de ficarem abraçadas e a fazerem o maior inferno quando vêem um casal se beijando, porque na cabeça delas sexo é obsessão pura e é meio de desequilíbrio.

Eu vou contar um caso:

Um determinado casal, conhecido meu, daqueles que vivem em eterno conflito com os seus filhos e entre si, na hora do almoço estavam discutindo, protestando contra um outro artigo que o Alamar havia escrito, a respeito deste mesmo assunto, com uma certa raiva do escritor, sob a argumentação de que ele não deveria falar sobre estes assuntos e que havia colocado coisas reprováveis e condenáveis no seu artigo.

Detalhe: Não era casal de gente desinformada não, ele juiz e ela advogada.

A filha adolescente, de 18 anos, que não conhecia o escritor, procurou saber o que esse tal Alamar havia escrito que os havia irritado tanto, quando eles afirmaram que o escrito não interessava a ela e que ela não tinha nada que se meter na conversa.

A menina, como toda adolescente curiosa, procurou conhecer o escrito do tal Alamar, leu, disse ter achado maravilhoso, mandou-me um e-mail, pedindo para que colocasse em minha lista também o e-mail e o MSN dela, porque gostaria muito de conversar comigo.

Ficamos amigos e de vez em quando conversamos ao MSN, assim como converso com vários amigos e amigas, principalmente sobre estes assuntos. (Falar nisto, peço desculpas aos amigos por não ficar ON line no MSN, porque não dou conta mesmo, já que são mais de 1.200 pessoas e não tenho como conversar com todos, sob pena de não poder trabalhar. Geralmente são pessoas carinhosas e eu fico sem jeito de sair das conversas. O meu MSN é o alamar2301@hotmail.com).

Aproveito a oportunidade, mais uma vez, para fazer propaganda do meu livro: MULHER, SÓ É BOBA QUEM QUER, capa aí ao lado.

Pois bem. A menina me falava do clima pesado dentro de casa, das eternas discussões entre os seus pais, relatava, inclusive, que quando eles ocupavam a tribuna para falar no ambiente religioso, pareciam verdadeiros santos, eram veementes em relação ao assunto sexo e ela não entendia o porquê daquilo.

Só que ela estava alimentando em si, também, um verdadeiro pavor em relação ao sexo, assombrada inclusive nos momentos em que estava com o seu namorado. Afinal de contas, a sua mãe era o maior amor da sua vida e a mais confiável fonte de orientação.

Comecei a dizer a ela que muitos pais trazem sérios conflitos, de gerações passadas, acerca do sexo, assunto proibido de se falar nos lares, durante milênios, e que, por conta disto, existe muita frustração, muita gente, principalmente mulheres, muito mal resolvidas nesta área e que, pelo que tudo estava indicando, a sua mãe deveria ser uma dessas pessoas. Os homens, então, despreparadíssimos nesta área, por incrível que pareça, embora alguns possuam muitos filhos.

O terrível índice que aponta que metade das mulheres nunca chegou ao orgasmo e que das 75% que chegam, quando chegam, é raramente e com muita dificuldade, por incrível que pareça acontece por conta dessa hipocrisia e desse falso moralismo ridículo e não por problemas orgânicos, já que essas mulheres não têm problema nenhum, de ordem física.

A menina começou a relatar que observava que a mãe dela, de fato, não era feliz nesta área, como em nenhuma outra, já que a pessoa frustrada projeta as suas frustrações no seu humor e raramente são felizes. Não se via um beijo e um gesto de carinho, em casa, por parte do casal. Mas ela não admitia que a sua mãe fosse frustrada.

Ao mesmo tempo manifestara o desejo de pesquisar, nesta área.

Dei uma sugestão para ela, que talvez você se surpreenda e me diga: “Alamar, você é doido? Como é que dá uma sugestão maluca dessa a uma adolescente?”

Ao mostrar, para ela, que de fato a sua mãe era uma frustrada, sugeri que começasse a sua pesquisa utilizando-se do buraco da fechadura.  

Gente, não deu outra coisa: A relação do casal, na cama, era uma verdadeira guerra, um inferno. O pai insistindo e a mãe evitando; ele se irritando e ela também, ele puxando-a a força e ela reagindo energicamente... xingamentos, beliscões, etc... isto durante vários dias de observação... até que, num determinado dia, houve a tal relação sexual, quando ela me relatou o seguinte:

- “Alamar, pelo amor de Deus. O meu pai parecia um animal, tamanha a brutalidade, e a minha mãe parecia uma vítima de estupro. A cara dela era só de angústia, de sofrimento, de alguém querendo gritar por socorro, sem poder, como uma pessoa querendo se livrar de um sequestro... Eu fiquei, também, muito angustiada em ver uma cena daquela.”

É exatamente esse tipo de gente que diz que, na Globo, só se vê prostituição.

Eu disse para ela que os seus avós, com certeza, eram também daquele jeito, que os seus bisavós também e que, lamentavelmente, a maioria dos casais que cobram tanto dos outros, também são daquele jeito.

Depois de muita conversa ela entendeu que a relação sexual não é necessariamente uma guerra como aquela que existia em sua casa, que nem todo homem é bruto e estuprador, que existem livros maravilhosos nas livrarias, escritos por profissionais altamente sérios, falando sobre isto e que deveriam ser estudados.

Gente! Para encurtar a conversa, vou dizer o que aconteceu depois, coisa que talvez você terá dificuldade em acreditar:

A jovem hoje está com 23 anos e está se casando, depois de ter eliminado o medo do seu namorado, do ponto de vista sexual e, muito pelo contrário, viver feliz, sexualmente falando.

Eu passei a seguinte orientação para ela:

Não entre em conflito com os seus pais. Passe a viver na “sacanagem” com eles, puxando assuntos de ordem sexual, como eles não estão acostumados a falar. Beije-os e abrace-os carinhosamente, sente-se no colo deles, como criança, aproxime-se o máximo que puder. Compre os livros que lhe indiquei, nas boas livrarias, e procure lê-los na frente deles. Fale sobre sexo, mostre as figuras dos livros, pergunte se eles fazem daquele jeito.

Pode se preparar, porque eles vão ficar sem jeito no princípio, vão ficar irritados, vão exigir “respeito”, vão se afastar do local e até ameaçam de lhe meter a mão na cara. Mas não ceda, aja como uma domadora de feras.

Não deu outra coisa. Ambos foram se amançando, devagarzinho aceitando conversar e, para a surpresa dela, de vez enquanto surpreendia o papai e a mamãe lendo o tal livro que ela comprou que, até então, era pecaminoso.

Aí os papos começaram a ficar mais descontraídos, o casal já dava algumas gargalhadas, ela contava das suas intimidades com o seu namorado e, sabe o que aconteceu?

A menina sugeriu que eles saíssem no sábado, para NAMORAR fora de casa, e viverem a vida deles. Providenciou para a mãe um tipo de roupa que ela não usava desde os anos setenta, ajeitou o cabelo dela, botou um bom batom, um bom perfumezinho e, enfim, PRODUZIU a muié!!!

Eu disse pra ela: Menina, você deveria ter comprado um pó Cashmere Bouquet pra ela e botado muito laquê no cabelo dela!!!!

Resultado: Foram para o melhor motel da cidade!!!!!!!!!!!

Sabe o que está acontecendo hoje? Ela me relata algo mais ou menos assim:

- “Alamar, você não acredita como estão as coisas, aqui em casa, hoje. As agressões acabaram, o meu pai não sai para trabalhar sem dar beijo na boca da minha mãe, eles se abraçam, coisa que eu não via desde quando criança, saem todos os sábados, estão fazendo dança de salão, a minha mãe manda a empregada fazer todo dia as coisas que ele gosta de comer, ela é outra mulher e ele outro homem. Inclusive lá na instituição religiosa eles estão sendo bem mais queridos, principalmente pelos jovens, porque o discurso mudou. Até música do Bruno e Marrone eles andam escutando aqui em casa, e rebolando, como se estivessem na dança de salão.”

Enfim, gente, tem mais desenrolar desta história, muito agradáveis que não precisam ser contados para não alongar mais o artigo. Depois eu conto o que a menina passou a ver, no buraco da fechadura.

Quero concluir é dizendo que não devemos alimentar as frustrações de ninguém, devemos é enfrentar, pra valer.

Dane-se o que vão pensar.

Pessoas que nos mandam e-mails bestas, expondo os seus radicalismos, devem ser respondidas, sim, a altura, com o nosso desacordo.

Essa campanha ridícula que muitos andam fazendo contra a Globo, é uma estupidez sem tamanho e, na verdade, o que incomoda mesmo é o seu sucesso e a sua fantástica qualidade em termos de televisão, admirada no mundo inteiro.

Se ela não foi santa, pode ter certeza de que nenhuma outra emissora de televisão, rádio, jornal e revista é e ninguém tem moral para apontar dedo sujo. Toda televisão, todo rádio e todo jornal usa, sim, a sua influência onde atua e, pode ter certeza, os que tanto criticam a Globo utilizariam também as influências se tivessem nas mãos um veículo tão poderoso. Não queira acreditar que esses críticos seriam santinhos não, porque não seriam mesmo. Hipocrisia é uma desgraça.

Se você analisar bem, o pessoal que é fanático pelo Lula vive a dizer que a Globo persegue o governo Lula, mas aqueles que odeiam o Lula, afirmam que a Globo é comprada pelo governo Lula. É uma incoerência absurda de ambos os lados, que não confere com a realidade de independência da emissora.

Quando acusam a Globo de imoralidade, parece que não conhecem o João Gordo e o que é mostrado em outros canais de TV.

É como o imbecil frustrado que odeia TODOS os militares, pelo fato de ALGUNS militares idiotas e babacas terem abusado da força, durante vários anos, promovendo torturas e perseguições em nosso país.

É como, também, o militar idiota que odeia TODOS os de esquerda, só porque ALGUNS elementos de esquerda, de fato, também torturaram e mataram, no período da chamada ditadura.

Pois é, se alguém ficar aí achando que somente os truculentos militares torturaram e mataram, pode ir tratando de mudar os seus conceitos culturais, porque também houve muita tortura, muita perversidade e muita maldade por parte de esquerdistas que, por sua vez, terminaram por torturar militares que nada tinham a ver com a ação dos perversos, como acontece até hoje.

Quando temos consciência de que estamos agindo em coerência com o bem, fazendo aos outros o que gostaríamos que nos fosse feito, temos a consciência tranqüila de que, mais cedo ou mais tarde, alguém vai dizer que o nosso trabalho valeu a pena.